Ruanda no Conselho Internacional de Segurança das Nações Unidas

     

O que se passa com o mundo, mais especificamente, com as Nações Unidas? Será que a vontade e a necessidade de moderação,cooperação, respeito e de política conjunta é assim tão forte que agora até aceitam países cujos atos no passado e no presente continuam a causar grande sofrimento ao seu próprio povo e aos seus vizinhos?

Como se pode deixar sentar alguém no banco de Segurança Internacional, que nem sequer consegue garantir a própria segurança do seu povo, quando as suas relações entre os seus vizinhos são tensas e as suas ações para com os seus cidadãos são reconhecidas por tudo mundo como desumanas.

É aí onde se centra a questão até onde vai a nossa humanidade em relação à «necessidade» de sermos politicamente corretos nesta nova era em que os grandes viram-se para os mais pequenos a procura de apoio, porque não souberam tomar medidas de prevenção e agora têm que vergar-se segundo a vontade destes.

Até onde caiu a União das Nações Unidas, ela mesma acusa Ruanda de apoiar rebeldes, que cometem atos atrozes em RDC que nem passa pela cabeça de uma pessoa «normal», e depois ela mesma a elege para sentar-se no seu Conselho de Segurança. Pronto, alguns poderão argumentar que é apenas durante pouco tempo, afinal são só 2 anos.

No entanto, não esqueçamos da influência, poder que qualquer país que senta-se nesse conselho tem do que é esperado deles, e esse só 2 anos pode vir a ter efeitos desastrosos, tudo porque a ONU, já não é aquilo que era, a ONU precisa reinventar-se voltar a ser o organismo forte e poderoso que era a qual todos acudiam, ouviam e mais do que tudo respeitavam.