2009-04-17

Pequenas Histórias


Como um recém-nascido envolve, abocanha ferozmente e suga com sofreguidão o seio da sua progenitora, tirando assim o alimento essencial para sua sobrevivência, também eu me agarro a cada momento que passo contigo.
Cada instante, cada segundo, cada sorriso, cada gesto teu é o meu mais precioso tesouro, o meu alimento para poder viver.
Podes não estar consciente deste facto, consciente de que és tu para quem eu vivo, de és tu a minha razão de existir.
Eu sei, eu sei que e uma grande responsabilidade por a minha vida nas tuas mãos sem não mesmo um cliché, mas não o consigo evitar.
Não consigo evitar não gostar de ti.
Apesar de saber que é contra as regras.
Toda a minha vida rege-se de regras, e por elas que sou, são elas que me formaram, sem elas eu não seria nada.
Então como posso eu de forma tão deliberada, não, estou a mentir, nada disto que me aconteceu foi de forma deliberada.
Todos estes sentimentos foram crescendo em mim como uma nova vida cresce sem importar-se se alguém esta ou não a espera do mesmo.
O que tu me davas e me das para mim é suficiente, suficiente para sobrevivência, para a minha sobrevivência não preciso de mais, não preciso de mais porque sei que tu não me podes dar mais.
Então de nada me vale pedir, implorar, estrebuchar como uma criança, fazer birras, birras de amor, de amor não correspondido, não correspondido porque sei que não vale a pena almejar por uma oportunidade para poder ser alguém em tua vida.
Estas destinada para algo, para alguém, para feitos maiores e eu somente posso estar ao teu lado como um observador.
Um observador, nem mais nem menos do que um observador, mas não me importo, porque o facto de estar simplesmente ao teu lado satisfaz – me, preenche o vazio que sinto na minha alma e que encontro todo dia a noite quando volto para os meus alojamentos e enfrento um lugar frio, silencioso, sem vida, sem ti.
Uma cama fria, uma vida fria …………….

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